Depois da entrevista de José Sócrates. Continuo com a maioria das dúvidas que tinha, e foi penoso ver o Primeiro-ministro do meu país com as pastas na mesa cheias de diplomas, certidões e outros papeis escritos, preenchidos, rasurados, assinados ao domingo, etc. Papeis a mais, explicações a mais, e com excepção da questão da conclusão da licenciatura, as principais questões levantadas: uso indevido de um título académico (por omissão, aceita-se), pressão sobre os meios de comunicação e questões algo pantanosas sobre questões administrativas com a Universidade Independente, continuam por esclarecer e dúvidas legítimas mantêm-se.
Da segunda parte só uma pequena referência a um motivo de regozijo e orgulho especial do Primeiro-ministro, pois quer que seja um marco do seu governo: aquilo a que ele chamou as “Leis Civilizacionais” (uma bela e sentida expressão cheia de tudo quanto é causa politicamente correcto lá dentro), que são respectivamente a Lei da Paridade, a Lei da Reprodução Medicamente Assistida e a Lei do Aborto. Para quem não notou ainda, os paradigmas civilizacionais foram alterados com este governo: Portugal deu o seu grande salto em frente.