05/07/08

A capa da edição impressa do Público de hoje é um primeiro passo importante no dever de indignação nacional face à promoção da ignorância e da mediocridade através da mentira. Ao contrário do preço dos combustíveis, factor que cede pouco a indignações e que tem pouca cura com “medidas” governamentais – eu acredito pouco nas medidas “sociais” de governos face a crises económicas deste tipo, os exames do secundário espelham as políticas educativas aberrantes que temos tido ao longo dos anos e dos governos e muito especialmente as avaliações feitas com mentira e má-fé promovidas por este governo em particular. A indignação nesta área poderá dar frutos e criar pressão no governo, para que se comece a limpar o ensino da tralha que o asfixia e se passe a ensinar e exigir e a preparar desde cedo os alunos para um mundo e um mercado de trabalho exigente e competitivo. Não querem reprovações, acabem com elas e passem certidões de “Frequência” a quem frequentou mas não tem nota que satisfaça, mas que se permita sempre aos alunos aprovados poderem destacar-se uns dos outros, e que se possa sempre premiar o mérito, o trabalho, o esforço e a excelência. Não se pode é nivelar por baixo.

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