05/02/11



(via Cachimbo de Magritte). Não conhecendo a fundo esta questão, tem sido difícil escapar às notícias que todos os dias ouvimos sobre o caso das Escolas Financiadas pelo estado (para garantir ensino gratuito). Impossível impedir-me de reparar que:

Primeiro; estes estudos encomendados a académicos escolhidos a dedo e pagos com dinheiro dos contribuintes deixa nos ditos (contribuintes) um grande incómodo. Será que os dados do INE, e uma análise feita deles pelos próprios técnicos não bastaria? Para quê estudos sobre o óbvio? Segunda: o que o socialismo faz e desfaz, sempre com ligeireza e visão limitada ao “hoje” é estonteante. Já chega de socialismo. Terceira: em Portugal o sucesso e o êxito, sobretudo se fora da tutela do estado – que na última década e meia está praticamente nas mãos dos socialistas – são sempre olhados com desconfiança e são normalmente objecto de depreciação pelo estado, questão de nivelar por baixo: muito mais fácil. Quarto; os socialistas não prezam a liberdade individual, não promovem a liberdade de escolha: gostam de decidir por nós, moldar o nosso pensamento para finalmente nos arrumarem direitinhos e muito iguais em gavetas. Quinto: qualquer questão ganha maior fulgor se de perto ou de longe se vislumbrar a Igreja Católica.

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