27/01/09

O Tsunami

A crise financeira começada no fim do verão passado provocou um verdadeiro terramoto nas sociedades financeiras, com falências de bancos, nacionalizações de outros, descobertas de esquemas ilegais de investimento e uma resposta por parte dos governos norte americano e europeus de medidas excepcionais, e para alguns discutíveis, de apoio ao sector financeiro. Segue-se ao terramoto o “tsunami” e as ondas de crise estão hoje a céu aberto na chamada economia real. Os anúncios de empresas que fecham, falem e despedem é uma lista diária, e é impossível ser insensível aos números de desempregos que este ano tem gerado e gerará. Não são só números, são pessoas, e o drama de ter uma economia em recessão é o drama de quem não mantém o posto de trabalho. De quem se vê de repente despedido, o vizinho despedido, a família despedida e todos com as contas de uma vida a terem de ser pagas mensalmente, anualmente. E inexoravelmente todos os dias, todas as horas o número de desempregados cresce.


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