20/01/09


Pedro Passos Coelho, uma produção fictícia e mediática, diz por um lado e desdiz por outro. Diz que não faz oposição activa à líder do PSD e contradiz tudo o que ela diz, cheio de ressalvas e discursos redondos. Agora do alto da sua cátedra discorre sobre o porquê da bondade de uma baixa de IRC e o porquê da perversidade de uma baixa de IRS numa declaração que merece ser lida pelo vazio que encerra.



Hoje um grupo de Pais mostrou que finalmente está a acordar para o que tem sido e promete ser a escola em Portugal vítima do conflito entre o Ministério da Educação e os professores. Alguém devia quantificar os custos do actual conflito e saber definir o prejuízo que já causaram aos alunos espalhados por esse país fora. Não falo daquelas estatísticas, feitas para enganar os números que dão a imagem do nosso país dentro e fora, e que são baseadas nos conhecimentos dos alunos e em que lhes são pedidos no 9º ano de escolaridade as competências e conhecimentos do 6º ano, podendo assim qualquer aluno fraco ter notas espantosas, falo da instabilidade nas escolas, das faltas, das aulas que mal se dão, etc. Estes pais pedem ao PR que use da sua influência para pôr fim à crise na educação. Os sindicatos, depois das cedências da Ministra, num conflito que o governo nunca soube gerir sabiamente, sabem que ainda têm poder negocial e vão tentar aproveitá-lo em ano de eleições e em ano em que os sinais de descontentamento na rua são de temer e evitar, mas as repercussões deste conflito estão por medir. Como é que é afectada a escolaridade dos alunos? O que é que o ensino em Portugal ganhou com esta guerra entre o Ministério da Educação e os professores? Será que alguma vez, e sem enganos, o chegaremos a saber?
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