Depois de umas semanas sem cinema, regressei com Io Sono L’Amore de Luca Guadagnino e com uma inolvidável Tilda Swinton. Uma elegante perdição estético-formal de retratos de classes altas italianas que nos lembra imediatamente Visconti ou Antonioni, e que deleita os sentidos. Um crescendo operático em que vários mal-estares e desajustes escondidos se vão revelando e a necessidade de quebrar peias se vai concretizando. Nostalgia quanto baste e a dose certa de decadência. Um deleite.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, (...) E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
03/06/10
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