Tentarei uma resposta (a minha) à sua pergunta, mas primeiro uma nota: o chamado “tacto diplomático” de Manuela Ferreira Leite tem o condão de se revelar ou demonstrar mais cedo ou mais tarde (que chatice!) algo de que ninguém gosta: a verdade.
Os motivos que levam um programa de análise política a convidar … terão provavelmente que ver com as expectativas de audiências, não? Assim a frio, eu sei que prefiro ouvir António Barreto ou Ferreira Leite (por exemplo) a tantos outros comentadores ‘mais novos’ ou ‘inovadores’ ou ‘recentes descobertas’, algumas fabricadas à forca de trocas de links em blogues, e que tantas vezes pouco mais fazem do que expelir ar pela boca. Mesmo que discorde, mesmo que me aborreça algum ‘senadorismo’, mesmo que transpareça o ‘status quo’ em que todos se sentam, prefiro a densidade de um curriculum e uma inteligência rodada, à esperteza tantas vezes oca da novidade, só porque sim, ou para fazer a quota de caras novas. Acredito não ser a única, no universo dos espectadores da SICN, a ter esta preferência. Como se as ideias se pudessem renovar ou inventar com a facilidade e a velocidade com que se renovam as caras… Deixemos isso para as telenovelas. Portugal é pequeno, não há nada a fazer!
(Comentário feito ao post Contra Corrente do blogue Vida Breve)