21/05/09


Parece que o Estado este ano cobrou menos dois mil milhões de euros em impostos. Uma boa razão para avançar (ou justificar) com mais uma “medida” de combate à crise que, na sua aparente bondade social, dificilmente esconde a pura demagogia e oportunismo e o delírio fiscal em que vivemos. É um sem fim de medidas "anti-crise" que se sucedem a ritmo estonteante. Que seria deste governo sem a crise? A crise foi um pretexto fabuloso para tapar a incompetência, falta de trabalho e de seriedade deste executivo. O problema é que nós ficamos anestesiados com tal abundância e criatividade legislativa face da força impulsionadora e optimista do nosso líder, e só pondo a cabeça de fora é que vemos o estado degradado do país.

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