30/06/11

Imperdível este post de Luís M. Jorge no Vida Breve (já agora é de ler o anterior também). Já me fez rir logo de manhã. Se não for rir, fazemos o quê? Se nós, contribuintes, soubéssemos toda a verdade sobre cada coisa que pagamos com o nosso dinheiro, corríamos o risco de ‘morrer de riso’.

A propósito da RTP, RDP, Lusa e afins, continuo sem perceber muito bem de que é que falam quando se fala em “serviço público”. Parece que ainda não decidiram o que ele deve ser. Eu sei o que gostaria que fosse, (e deter uma central de informações não é com certeza), mas não vejo nenhum político debater seriamente a questão do serviço público, e o que é relevante ou não caber nesse conceito. Aliás falar em privatizar a RTP – que afinal não é a RTP1, mas sim um canal da RTP (qual a RTP2? A RTPN? A RTP Memória? A RTP África?), sem definir o que é serviço público e como é que ele poderá ser prestado, é – mais uma vez – pôr o carro à frente dos bois, ou ceder à política do anúncio de medidas, sem saber muito bem os ‘como’. Ou então privatiza-se um canal qualquer que não seja a RTP1, restruturam-se uns serviços, poupam-se uns tostões, mas fica tudo muito igual, seguindo aquela máxima de que é preciso mudar para que tudo fique na mesma.

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