Ontem ao ler a notícia de que o Director Artístico do Teatro Nacional suspendera a programação só tive um pensamento: têm que o pôr na rua! Hoje de manhã fiquei satisfeita quando ouvi que isso mesmo tinha sido feito. Este tipo de atitudes de pseudo ‘rebeldia’ e de desafio ‘às instâncias superiores’ impressiona-me zero e é-me muito pouco simpática, sobretudo quando não se trata de adolescentes. Ficam então as ‘divas’. Nada contra, antes pelo contrário, (dão colorido à vida) desde que o sejam à sua própria custa. Diogo Infante claramente não se enxerga e deve achar que o Estado lhe deve muito e país também. Ele é que, no exercício do seu cargo, deve. A suspensão da programação, com tudo o que isso implica é uma atitude muito pouco elegante, mas sobretudo irresponsável e leviana demonstrando entre outras coisas nenhum respeito pelos contribuintes. E se o é em quaisquer circunstâncias, é-o ainda mais em tempos de contenção, de dificuldades, de ‘vacas magras’. Nunca lhe passou pela cabeça apresentar a sua demissão, mas ameaçar e tentar encostar o Estado à parede cancelando a programação, sim. Feio, muito feio.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, (...) E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
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