Mais notícias sobre a Primavera Árabe no seu melhor ou a imagem da jovem e tão desejada democracia egípcia.
(…) But more and more people who were caught up in the violence have been coming forward to point the finger of blame squarely at the security forces, who they say employed brutal tactics to suppress the protest. (vale a pena ler os testemunhos)
Se isto se passasse no tempo de Mubarak, a comunidade internacional não parava de berrar e teríamos inúmeras manifestações em diferentes cidades de protesto contra a repressão egípcia, e a comunicação social ocidental indignava-se alto fazendo eco de qualquer espirro de protesto. Assim lêem-se umas notícias, em que as explicações de que ainda estão a aprender o que é a democracia são tacitamente aceites, e ninguém sai à rua para contestar ou protestar. Como se a morte de 24 pessoas (e a demissão de um ministro) fosse nada mais do que um infeliz, mas compreensível, efeito colateral do caminho para a democracia. Já percebemos que 1 morto com Mubarak vale bem mais do que 24 na era pós-Mubarak.