Hoje, depois da poeira de ontem assentar, é
dia de mais um recomeço. Como Sísifo, condenado a recomeçar de cada vez que o
fim se aproxima. Ele está condenado a nunca contemplar um ‘trabalho’ feito e é
assim que por vezes me sinto. Quando parece que a vida está como é suposta
estar e as ideias parecem organizadas: três ou quatro certezas que apesar de
qualquer vento as abanar vão resistindo e um mundo de incertezas do qual
conseguimos arrumar direitinhas por categorias, algumas delas, lemos a notícia
de um homem que sobe para um telhado e começa a disparar e atirar granadas
sobre as pessoas que passam para depois se matar. Posteriormente um corpo de
mulher é encontrado em sua casa. Como é que se pode perceber este gesto? O que
é que passa pela cabeça de uma pessoa para que ela decida desta forma
intencional atacar desconhecidos? O que é que a motiva?
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, (...) E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
14/12/11
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