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16/04/07

Paris au Printemps 4

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15/04/07

Notas de Viagem 4

Turismo cultural, se é que algum dos nossos governantes se interessar em aprofundar este conceito que propõem dinamizar (priorizar, ou seja lá que verbo for) para o nosso país, é o que não falta nas cidades que visitei. Em Paris abundam monumentos, grandiosidade e dimensão imperial, marcos históricos, obras de arte que atraem gentes de todos os feitios e os turistas têm só o embaraço da escolha e das multidões que se acotovelam para entrar, comprar bilhete, ver ou passear: Notre Dame, Vénus de Milo, a Sainte Chappelle, ou mesmo deambular no Quartier Latin ou em Montmartre é só escolher e nem é preciso pagar muito. Existe património, respira-se história e os franceses orgulham-se do que têm, do que foram e do que pensam que ainda são. Tratam o património, preservam-no, criam, mostram-no, exibem-no e tornam-no acessível.

Amesterdão, uma cidade onde sempre me senti em casa, é diferente. Sem a exuberância de Paris valoriza a sua especificidade física e protege o seu património com políticas cuidadas de planeamento, urbanismo e ordenamento. No país de maior densidade populacional da Europa temos dificuldade em ver prédios e arranha-céus. As cidades têm uma agradável escala humana que as torna simpáticas. E se não é uma casa em especial que é bonita são o conjunto das casas, antigas, bem conservadas e vividas, que fazem as ruas que fazem as cidades e que o turista gosta de ver. Não se deitam casas abaixo para construir prédios de escritórios com os três primeiros pisos de “centro comercial”. Os centros comerciais podem fazer turismo comercial igual, porque as lojas são as mesmas, a todo o turismo comercial médio, mas não fazem turismo cultural. O centro de Amesterdão fervilha dia e noite de vida. Hotéis, restaurantes, bares, habitações, escritórios, habitantes e turistas animam e fazem a cidade.

12/04/07

Paris au Printemps 3

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Paris au Printemps 2

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10/04/07

Paris au Printemps

Notas de Viagem 2

Paris estava com sol e com árvores em flor. É uma cidade onde não posso dizer que me sinto em casa: demasiado bonita e numa escala demasiado grandiosa, mas é sempre um prazer visitá-la. De mapa na mão, os verdadeiros turistas não os dispensam, percorreram-se quilómetros a pé, de metro e de táxi para ver as belezas que a cidade nos reserva e tudo o que o turista tem de (re)ver. Ao fim de um dos dias uma subida até Montmartre e uma volta mais demorada na Place du Tertre: muitos artistas asiáticos, sobretudo retratistas a oferecerem os seus serviços aos turistas. Vi muitos retratos e, não sei se é só impressão minha, pareceram-me muito mais previsíveis do que eu tinha ideia de antes ter visto. Os retratos invariavelmente são mais “bonitos” do que os retratados: os lábios mais cheios, as maçãs dos rostos mais definidas, os olhos mais abertos e mais bem desenhados. Só vi um (que falava italiano) que fugia dessa excessiva normalização abonecada. Partindo do princípio de que a procura é que dita a oferta (e não do facto de os retratistas serem incompetentes) posso concluir que os clientes (sobretudo do sexo feminino) preferem ver-se mais “bonitos” de lábios mais cheios e olhos mais abertos.

No Quai Voltaire, não muito longe da livraria Shakespeare & Company, estava um artista a vender os seus desenhos e aguarelas. Muito mais cuidados e interessantes do que o que vi em Montmartre.

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