07/01/10


José Sócrates disse hoje que coube ao Estado resolver a crise desencadeada pelo sector financeiro que critica o peso do estado. Falou como se a crise fosse algo do passado eficientemente resolvida e despachada pelas boas medidas do seu governo (o dito estado). Por mais voltas e reviravoltas que o Primeiro-ministro e o seu governo dêem a crise não acaba com anúncios do seu fim, nem de luzes ao fundo do túnel que alguns vêem nem tão pouco com as medidas que ele anunciou com uma cadência atordoante no ano que passou e em vésperas de eleições. Notícias diárias como esta confirmam-no e são a face da crise a atingir os portugueses da pior maneira e que o Estado não resolveu, nem tem que resolver – tem somente que desviar recursos para quem mais sofre e para estimular a produtividade. Por outro lado, números como este do endividamento externo mostram também que o “bom velho Estado” poderá ser velho, mas talvez não seja assim tão bom.

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