12/10/11

Mais notícias sobre a Primavera Árabe no seu melhor ou a imagem da jovem e tão desejada democracia egípcia.



Se isto se passasse no tempo de Mubarak, a comunidade internacional não parava de berrar e teríamos inúmeras manifestações em diferentes cidades de protesto contra a repressão egípcia, e a comunicação social ocidental indignava-se alto fazendo eco de qualquer espirro de protesto. Assim lêem-se umas notícias, em que as explicações de que ainda estão a aprender o que é a democracia são tacitamente aceites, e ninguém sai à rua para contestar ou protestar. Como se a morte de 24 pessoas (e a demissão de um ministro) fosse nada mais do que um infeliz, mas compreensível, efeito colateral do caminho para a democracia. Já percebemos que 1 morto com Mubarak vale bem mais do que 24 na era pós-Mubarak.

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