21/03/10

Pesadelo


Perante este pedaço de retórica política, em que se sente a densidade do pensamento (gosto especialmente da parte em que diz usar a sua inteligência emocional), o latejar de uma ideia, a clareza de conceitos, o emergir de uma visão, a ousadia de um combate politico, a sede de justiça, a maturidade democrática e o profundo respeito pela liberdade, envolvidos na mais aprimorada linguagem, sou impelida a ler o que se segue.

Patético. O problema começa quando acordar e perceber que as opções políticas poderão ficar resumidas a José Sócrates ou a Passos Coelho, como num mau guião de ficção plástica. Toda uma outra dimensão de fazer política se abre para a qual não sei se estou preparada.

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