O país tem um sapatinho na chaminé há já algum tempo. Todos os dias espreita na esperança de ver que o Pai Natal não se esqueceu dele e que lhe trás um prensente que o console, alegre e confirme optimismos. Atordoado dessa esperança natalícia cuja vibração se sente nos supermercados e centros comerciais o país não gosta do que acaba por ver no dito sapatinho: mais um corte no rating de Portugal, novo aumento do crédito malparado, a confirmação da suspeita já instalada de que uma grande maioria da ajuda anti-crise foi parar ao sector bancário. E enquanto espreita e não espreita a gestão das excepções continua. Cada dia há a notícia de uma nova. Para mal dos optimistas, temo que o Pai Natal não traga até ao dia 25 grande consolo. Nem depois.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, (...) E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
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