Ontem à noite na maratona de comentário político das televisões retive dois momentos:
O nosso fado: inevitavelmente António José Seguro. A banalidade do seu discurso, os lugares comuns que já não querem dizer nada, a vacuidade total dele, do seu estilo, são impossíveis de esconder. Ele não existe, essa é neste momento a grande tragédia; nós, gente comum que vota e quer ver o país governado com um mínimo de decência, seriedade e responsabilidade, não temos realmente alternativa.
Uma ironia: no CMtv Ângelo Correia debatia com José Medeiros Ferreira os eventos do dia. A pedido do moderador e porque amigo de ambos, caracterizou Pedro e Paulo. Entre outras coisas diz que Paulo Portas é “inteligentíssimo” e que Pedro Passos Coelho é “granítico e determinado” e, numa espécie de momento ‘tarot a-posteriori’, afirma que a relação entre ambos (não lembro as palavras exactas mas a atmosfera foi esta) estava condenada a fazer faísca.