A “trapalhada” das eleições no último Domingo explicadas neste artigo de forma a que ninguém perceba. (Leiam se tiverem paciência). Será que o jornalista que o escreveu percebeu alguma coisa? Labirintos burocráticos em tempos de Simplex... quem diria. Ao ler o texto, não sei porquê, pensei naquela história da porteira a falar da prima da cunhada do taxista, aquele casado com a vizinha da senhora da loja de lingerie, que quis votar, mas o filho, um cabeça no ar que pouco estuda – mas bom moço - que anda com a rapariga que concorreu com a amiga ao Big Brother há uns anos, mas não entraram (para alívio dele sabe-se lá porquê), mas no entanto conseguiu entrar no curso de Comunicação Social e até tira boas notas, esqueceu-se de a ir buscar.
No meio do dito labirinto, destaca-se, no entanto, um parágrafo interessante que nos dá já uma indicação de “saída” na forma de um pouco resignado, mas provável, bode expiatório.
"As eleições correram mal, sou o director, devo assumir a minha parte de responsabilidade por exercer um cargo de confiança política - ainda que a minha missão seja na verdade mais técnica", confirmou ontem ao PÚBLICO Jorge Miguéis”.
O ministro aguarda tranquilamente a conclusão do inquérito. Parece que nada é com ele. Ele ainda deve estar a tentar perceber como é que os serviços funcionam.