Não têm faltado na comunicação social tratados sobre a paciência (segundo Passos Coelho a vê) em debates, crónicas e opiniões. Aliás Passos Coelho e a sua já conhecida attitude complacente (pieguice, desemprego como oportunidade, emigrar, etc) traduzida em frases tão banais que nem os mais elementares manuais de auto-ajuda se atreveriam a inclui-las, parece insistir em proferi-las, coisa que começa a espantar e a interrogar-me sobre o papel de tantos assessores e especialistas. Será que não aprende nada com os erros? Aparentemente não consegue e o nível do discurso político em Portugal, por parte dos detentores de cargos de responsabilidade governativa ou partidária é cada vez mais confrangedor. Lembro outro o contributo do líder da oposição para este cenário uma vez que consegue a proeza de falar e nunca dizer nada – aliás continuo a interrogar-me sobre se ele pensa algo…
Voltando à ‘paciência’: recomendo o artigo do Público de hoje de José Pacheco Pereira que insiste, e bem, em ler a dita paciência de uma forma política e não ‘psicológica’, e deixo aqui o parágrafo final: