O ar consciencioso e formal de Pedro Passos Coelho (será que estamos condenados a ter primeiros-ministros que só sabem posar e que têm momentos de espontaneidade previamente programados? é que até fico com saudades de Pinheiro de Azevedo ou Mário Soares) a declarar, ser incompreensível nesta altura ter tolerância de ponto no Carnaval, esbarrou com a realidade. E a realidade é sempre uma chatice... Por isso não há tolerância de ponto, mas segundo percebo parece que não há escolas abertas (não se pode agora mudar o calendário escolar), os tribunais não têm julgamentos, nos hospitais não há consultas nem cirurgias, isto para citar os exemplos mais óbvios. Uma trapalhada que o uso do cérebro (para uma das suas mais produtivas funções: pensar) poderia evitar. Se não fosse patético dava vontade de rir: não há tolerância de ponto mas também não temos um dia normal de trabalho. 
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, (...) E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
06/02/12
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